Design do Moto E 2015
A tela do novo Moto E terá 4,5 polegadas, uma melhoria em relação à versão original, que possui 4,3 polegadas. O dispositivo também ganhou uma câmera frontal, o que não era disponível anteriormente. Ao lado da câmera, vemos um furinho que sugere um segundo microfone para cancelamento de ruídos, uma excelente função para um low-end.Também confirmou-se o que os botões de navegação e outros sinais indicavam: o novo Moto E 2015 contará com o Android 5.0 Lollipop de fábrica.
Especificações técnicas do Moto E 2015
Em comparação com a primeira versão, não houve grandes mudanças. Seu processador é o modesto mas efetivo Qualcomm Snapdragon dual-core de 200 operando a 1.2 GHz com 1 GB de RAM. Com estas configurações, é possível ter um desempenho aceitável e consistente.Sua memória interna é de 8 GB, mas pode ser expandida através do slot para cartão microSD. Sua câmera traseira é de 5 MP, sendo a frontal VGA. Quanto à conectividade, teremos 4G LTE e Bluetooth 3.0.
Tela | 4,5 polegadas, LCD, 540 x 960 pixels |
Processamento | Qualcomm Snapdragon 200 Dual-core 1,2GHz |
Memória RAM | 1 GB |
Sistema | Android 5.0 Lollipop |
Dimensões | 130 x 67 x 11.9mm |
Peso | 143 gramas |
Câmera | 5 megapixels (traseira) / VGA (frontal) |
Conexões | 4G LTE, Wi-fi 802.11 b/g/n, Bluetooth 3.0, GPS |
Preço e disponibilidade do Moto E 2015
O Moto E 2015 está disponível por 99 dólares na rede americana Best Buy, tendo a Sprint como operadora nos EUA. Vale lembrar que a Motorola também lançou o Moto X 2014 e o Moto G 2014 por preços equivalentes aos dos originais.Quanto à disponibilidade, é de se esperar que o dispositivo chegue com toda certeza ao mercado brasileiro (um dos principais para o dispositivo de entrada da Motorola).
E aí, o que você achou do Moto E 2015? Deixe-nos saber sua opinião nos comentários abaixo.
Hoje, todos podemos ser cinegrafistas, diretores, editores, atores e
donos do nosso próprio canal de vídeo, mas mais importante ainda, donos
de nossa própria programação de TV - Por Ediel Rangel*
É incrível como querem empurrar qualquer coisa para o público. Um bom
exemplo é o programa da Fátima Bernardes, que a Rede Globo empurrou
“goela a baixo” de seus telespectadores. E o mau gosto do BBB que nesta
15ª edição enfrenta um de seus piores níveis de audiência (1), como
outro exemplo onde a qualidade é desprezada. Nas tão famosas
manifestações em junho de 2013 alguns veículos de comunicação sentiram a
fúria popular em relação à posição da mídia (2), tanto que a rede Globo
cobriu as manifestações sem usar a logomarca em seus microfones e
uniformes e, em poucos dias, o que era noticiado como vandalismo passou a
ser chamado manifestações pacíficas (3).
Ao contrário de um processo que antes demorava dias ou meses, as
notícias hoje não têm mais esse “tempo”. São para o AGORA. É muito
rápida a forma como as notícias se espalham, sejam elas verdadeiras ou
falsas, isso graças à internet. Mas o que quero ressaltar é que com o
acesso das grandes massas a tecnologias como computadores, tablets,
notebooks, Smart TVs e principalmente smartphones vai forçar uma mudança
na maneira de “fazer imprensa”. Hoje temos mais opções. Seja de forma
legal ou não.
De forma ilegal é, por exemplo, o GATONET, que poderia ser a 3ª maior
operadora de TV a cabo do Brasil (4). Chamo atenção aqui não pelo ato de
contrariar lei, mas para o fato de que uma boa parcela da população tem
mais opções de canais, deixando os tradicionais SBT, Globo, Band e
Record como segunda opção, o que pode explicar quedas nos atuais índices
de audiência. Por outro lado, até o 3º trimestre de 2014 havia no
Brasil 19.473.353 de assinantes de TV por assinatura (5), um número que
cresceu mais de 500% nos últimos 10 anos.
Outro fator que chama a atenção é o crescente número de dispositivos de
acesso a internet, como asSmart Tvs e os Smartphones. Segundo o Centro
de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação
(CETIC.br) a quantidade de domicílios que possuem acesso a internet é de
51% (85,9 milhões de pessoas) em 2014; e segundo o estudo do IDC Mobile
Phone Tracker Q3 (6), foram vendidos 15.1 milhões de celulares
inteligentes (os Smarts) entre os meses de julho e setembro de 2014, o
que significa um crescimento de 11% na comparação com o segundo
trimestre, e de 49% se comparado com o mesmo período do ano passado.
Em relação as TVs, a Philips diz que a venda de Smart TV está crescendo e
já representa 80% de suas vendas (7) e com a expectativa de que de 35% a
40% dos televisores vendidos neste ano no mercado brasileiro seja de
Smart TVs (8). Mas para quem ainda não tem essa tecnologia em sua TV, o
Google lançou o Chromecast, que poderá transformar o aparelho em Smart
TV: o Chromecast é do tamanho de um pendrive que se conecta à porta HDMI
da TV e tem seu custo entre R$150 e R$250 (9).
Hoje já não são apenas as câmeras de canais de TV que fazem os registros
dos acontecimentos, já não são mais as lentes de foto jornalistas a
captarem de forma exclusiva, já não são mais os jornais impressos o
grande intermediário da notícia. Vivemos hoje o verdadeiro Big Brother
descrito no livro de Orwell, onde uma grande parcela da população possui
aparelhos que filmam e fotografam.
É mais difícil mascarar uma notícia, perdeu-se a exclusividade. Não são
necessários milhões de reais para se criar um canal de televisão: é de
graça no Youtube. Os preços de bons equipamentos para a captação de
áudio e vídeo estão cada vez mais baixos. Hoje os adolescentes criam
estúdios de gravação em casa e fazem sucesso na internet. A TV
tradicional está começando a perder espaço. O mercado para os canais
online está crescendo, esses canais são livres, podem se expressar de
uma forma que as garras impostas por uma imprensa sensacionalista não as
prendem. Blog de notíciaslocais estão crescendo, até mesmo nas mais
pequenas cidades brasileiras.
O acesso crescente à internet, as altas nas vendas de Smart TVs e
Smatphones com acesso direto ao Youtube, por exemplo, são uma real
ameaça para os canais tradicionais. Em um futuro não distante o
telespectador assistirá os seus canais favoritos na internet; a produção
independente crescerá muito, pois há rentabilidade nesses canais – aqui
no Brasil chegam a ganhar mais de US$300.000,00 (trezentos mil dólares)
por mês (10), fazendo desta uma atividade altamente lucrativa e com um
público direcionado e fiel.
Dentro desta expectativa e crescimento tecnológico, a TV tradicional tem
de mudar ou então fechar as portas. Tem de saber que manipular as
massas ficará mais difícil, não é mais como antigamente, época na qual a
informação era restrita. O povo não é bobo.
Hoje, todos podemos ser cinegrafistas, diretores, editores, atores e
donos do nosso próprio canal de vídeo, mas mais importante ainda, donos
de nossa própria programação de TV.
Pramatísmo Político
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